Fotografar pessoas é violá-las e vêla-las como jamais podem ver-se a si próprias, conhecê-las como nunca poderão conhecer-se; é transformá-las em objetos de cuja a posse nos asseguramos simbolicamente.
Vivemos no momento, uma época de nostalgia em que a arte fotográfica virou um sentimento de saudade, e é ela justamente que promove intensamente essa nostalgia.
Na medida em que a fotografia é uma arte que por vezes provoca tristeza, dor, angústia e outros sentimentos, por outro lado é uma arte de transcendência, de uma luz superior que emana sobre nós.